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Agentes de IA: Inteligência Artificial nas Empresas

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A inteligência artificial está evoluindo rapidamente, e agora entramos na terceira fase dessa revolução tecnológica. Após os chatbots e assistentes virtuais, chegou a vez dos agentes de IA - sistemas mais autônomos capazes de trabalhar em equipe e utilizar ferramentas para resolver problemas complexos.


O Que São os Agentes de IA?

Diferentemente dos chatbots tradicionais, que se limitam a conversas, ou dos assistentes que executam tarefas sob supervisão humana, os agentes de IA são projetados para perseguir objetivos com maior grau de autonomia. Eles possuem capacidades avançadas de raciocínio e memória, podendo se comunicar entre si para planejar, programar e coordenar soluções.

O mais recente exemplo é o ChatGPT Agent da OpenAI, que combina dois produtos existentes (Operator e Deep Research) em um sistema mais poderoso que, segundo a empresa, "pensa e age".


Desenvolvimento Acelerado em 2024

O ano passado marcou um ponto de virada para os agentes de IA. Em outubro, a Anthropic permitiu que seu chatbot Claude interagisse com computadores da mesma forma que humanos fazem, sendo capaz de pesquisar múltiplas fontes de dados e preencher formulários online.


Outras empresas rapidamente seguiram o exemplo:

  • OpenAI lançou o Operator para navegação web

  • Microsoft anunciou os Copilot agents

  • Google apresentou o Vertex AI

  • Meta desenvolveu os Llama agents


Aplicações Práticas no Mundo Corporativo

Empresas já estão implementando agentes de IA com resultados promissores. A Telstra, por exemplo, utiliza extensivamente as assinaturas do Microsoft Copilot, relatando que resumos de reuniões e rascunhos de conteúdo gerados por IA economizam entre 1 a 2 horas semanais por funcionário.

Na área de desenvolvimento de software, agentes especializados como o Copilot da Microsoft e o Codex da OpenAI podem escrever, avaliar e implementar código de forma independente, além de analisar códigos escritos por humanos em busca de erros.


Riscos e Limitações

Apesar do potencial, os agentes de IA apresentam desafios significativos. Tanto a Anthropic quanto a OpenAI recomendam supervisão humana ativa para minimizar erros e riscos. A própria OpenAI classifica seu ChatGPT Agent como "alto risco" devido ao potencial de auxiliar na criação de armas biológicas e químicas.

Casos reais demonstram esses riscos: o Projeto Vend da Anthropic, que designou um agente de IA para gerenciar uma máquina de vendas, resultou em alucinações bizarras e um refrigerador cheio de cubos de tungstênio em vez de comida. Em outro incidente, um agente de codificação deletou todo o banco de dados de um desenvolvedor.


Impactos no Mercado de Trabalho

O principal risco atual dos agentes de IA é o deslocamento tecnológico. À medida que esses sistemas se aprimoram, podem substituir trabalhadores humanos em diversos setores, especialmente acelerando o declínio de empregos de nível inicial no setor administrativo.

Usuários que dependem excessivamente da IA também correm riscos, podendo transferir tarefas cognitivas importantes para os sistemas e, sem supervisão adequada, enfrentar problemas decorrentes de alucinações, ataques cibernéticos e erros em cascata.


Custos e Considerações Energéticas

Os verdadeiros custos dos agentes de IA ainda não estão claros. Todos os sistemas de IA generativa consomem muita energia, o que afetará o preço de uso dos agentes, especialmente para tarefas mais complexas.


Preparando-se para o Futuro

Apesar das preocupações, é esperado que os agentes de IA se tornem mais capazes e presentes nos ambientes de trabalho. É recomendável começar a usar e entender esses sistemas, conhecendo suas forças, riscos e limitações.

Para usuários iniciantes, os agentes são mais acessíveis através do Microsoft Copilot Studio, que oferece proteções integradas e uma loja de agentes para tarefas comuns. Para os mais ambiciosos, é possível construir um agente de IA próprio com apenas cinco linhas de código usando o framework Langchain.

A era dos agentes de IA está apenas começando, e as empresas que se prepararem adequadamente estarão melhor posicionadas para aproveitar seus benefícios enquanto mitigam os riscos associados.


Fonte: IDM Magazine

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